É sempre fácil:
- examinar as consciências alheias;
- identificar os erros do próximo;
- opinar em questões que não nos dizem respeito;
- indicar as fraquezas dos semelhantes;
- educar os filhos dos vizinhos;
- reprovar as deficiências dos companheiros;
- corrigir os defeitos dos outros;
- aconselhar o caminho reto a quem passa;
- receitar paciência a quem sofre,
- retificar as más qualidades de quem segue
conosco.
Mas enquanto nos distraímos, em tais incursões à
distância de nós mesmos, não passamos de aprendizes que fogem levianos, à
verdade e à lição.
Enquanto nos ausentamos do estudo de nossas
próprias necessidades, olvidando a aplicação dos princípios superiores que
abraçamos na fé viva, somos simplesmente, cegos do mundo interior, relegados à
treva.
Despertemos a nós mesmos, acordemos nossas energias
mais profundas, para que o ensinamento do Cristo, não seja para nós, uma benção
que passa sem proveito à nossa vida, porque o infortúnio maior de todos, para a
nossa alma eterna, é aquele que nos infelicita, quando a graça do Alto, passa
por nós em vão!...
Pelo Espírito André Luiz.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Caridade. Lição nº 33.
Página 121.
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