Campanha do Quilo


As atividades da Campanha do Quilo Na Escola Espírita Maria de Nazaré acontecem nos 1º (primeiros) e 4º (quartos) domingos, no horário das 8:30 (concentração na Escola) às 11h, e estão abertas para aqueles que desejar fazer parte dessa obra tão importante que tem como objetivo maior ajudar aqueles/as que vêm à Escola em busca de auxílio material.


I- DEFINIÇÃO:

    Tarefa singela, cuja dimensão e valor, só entende quem a realiza com amor e sentimento de caridade; para a definirmos, teríamos muitas maneiras, porém, escolhemos esta:

"CAMPANHA DO QUILO, UMA PRECE EM MOVIMENTO"


      Na realização, ao pedirmos o óbulo, para ajudar aos menos favorecidos, exemplificamos a solidariedade humana; damos a oportunidade aos outros de praticarem a beneficência.
      Espalhamos a Paz, nos corações aflitos, ao doarmos a mensagem impressa, ou a mensagem da fala e do gesto.
      Redimimos nossas faltas do passado, reconciliando com os milhares de adversários de outras épocas.
      Acordamos para a nossa realidade até então adorecida, e descobrimos o quanto é bom fazer o bem.
      Ensinamos aos outros, espíritos adormecidos no mal, que nós, apesar de sermos iguais ou mais sofrivéis que eles, estamos nos esforçando para deixar de ser mau e alcançar o bem.



II - OBJETIVOS E FINALIDADES DA CAMPANHA DO QUILO:

a) Transmitir a mensagem de Jesus, despertando a consciência das criaturas, divulgando a Doutrina Espírita através do exemplo e distribuição das mensagens escritas.

b) Ajudar a manutenção dos abrigos, orfanatos e creches.

c) Beneficiar os espíritos encarnados e desencarnados através do exercício da humildade e da caridade

d) Auxiliar na manutenção dos assistidos com alimentação, higiene, saúde, vestimenta, material para trabalhos educativos.

e) Dar desenvolvimento as instruções contidas no evangelho, onde, segundo o mesmo, é necessário o órfão e o abandonado, para desenvolvermos o sentimento da caridade e benevolência, e para ajudar estes irmãos a vencerem suas provações e expiações.


"Enquanto brilha a luz da oportunidade de servir, soa o nosso momento de agir".

Bezerra de Menezes

III - OS DEZ MANDAMENTOS DA CAMPANHA DO QUILO:

1° - Perdoar a todo momento qualquer ofensa;
2° - Tolerar, cheio de boa vontade, qualquer fraqueza do próximo;
3° - Não procurar enxergar o defeito do outro;
4° - Elevar, no mesmo instante, o pensamento a Deus, por quem o ofender;
5° - Não se magoar quando receber qualquer ofensa;
6° - Não cometer o mal feito de quem quer que seja;
7° - Falar sempre no bem, no evangelho e na moral do Cristo;
8° - Ter muita paciência, em qualquer experimentação;
9° - Não aceitar o "dice que dice", venha de onde vier, para ter garantida a Paz entre os rmãos;
10° - Não falar, nem gesticular exaltado ou agressivom com ninguém, para não perder a boaa assistênciados guias espirituais.

"Esclarecer não é discutir, é auxiliar, através do espírito de serviço e de boa vontade, o entendimento daquele que o ignora"
André Luiz

  

BREVE HISTÓRICO DA CAMPANHA DO QUILO EM PERNAMBCO

"Fora da caridade não há salvação"
           Allan Kardec

O Pernambucano Elias Alverne Sobreira conheceu a Campanha do Quilo em agosto de 1938. A obra foi iniciada pelo casal Matos Vieira e Da. Relene, em benefício do Abrigo Creche Nazareno, localizada na Rua Pontes Leme, n° 438, em Campo Grande – Rio de Janeiro, o qual abrigava quarenta menores do sexo feminino.

Em 1945, a serviço da Aeronáutica, transferiu-se para Recife. Ficou informado da existência do Orfanato Ceci Costa que abrigava meninas órfãs. Em reunião solene relacionada ao aniversário da fundação do referido Orfanato. Foi neste momento que Elias expôs a razão da sua presença neste evento: A CAMPANHA DO QUILO. O presidente da casa, Professor José de Barros Lins, que também presidia a solenidade aceitou o convite da criação da referida campanha em Recife.

Lins dirigiu-se à Escola Espírita Maria de Nazaré localizada na Rua Bom Conselho, 248 - Arruda, explicou minuciosamente as finalidades da Campanha do Quilo ao irmão Adauto Cavalcanti seu presidente. Ficou combinado pelo presidente e uma dezena de confrades e a Campanha teria início no Domingo próximo em benefício do Orfanato Ceci Costa. Ao final do evento, foram contabilizados os donativos e após as formalidades, foram remetidos para o Orfanato. Ficou estabelecido assim que a Campanha realizar-se-ia uma vez por mês, no terceiro domingo na referida Escola.

Em prosseguimento foram ao Núcleo Espírita Centelha de Jesus que aderiu ao movimento e começou no domingo seguinte.

A terceira Organização Espírita foi Tabernáculo Espírita Apóstolos de Cristo;
A quarta foi a Cruzada Espírita Pernambucana;
A quinta, o Educandário Espírita Joana D’Arc;
A sexta, a União Espírita da Torre;
A sétima, o Grupo Espírita Regeneração;
A oitava, a Escola Espírita Caminho da Luz;
A nona, a Cruzada Espírita Olindense;
A décima, o Centro Espírita André Luiz;
A décima primeira, a Escola Espírita Irmã Rosália
A décima segunda, o Tabernáculo Espírita Caminheiros Humildes
A décima terceira, Núcleo Espírita Viandantes da Luz;
A décima quarta, a Escola Espírita Jesus de Nazaré

No ano de 1946 foi criada, sob orientação do Mentor espiritual da Campanha Adolfo Bezerra de Menezes, a Escola Central do Quilo que deveria orientar as tarefas das Campanhas. A seguir, nos moldes desta, foram organizadas Escolas Regionais do Quilo, nos principais setores do Recife.

A partir de 1947 foram surgindo outros abrigos de necessitados a serem beneficiados coma a Campanha do Quilo e outros centros foram convocados para cooperar com os mesmos. Mais detalhes sobre todo o processo encontram-se no Livro "Campanha do Quilo – O bom Combate" do próprio Elias Sobreira.
 A CAMPANHA DO QUILO

Não é sistema de mendigar; é um recurso de angariar.
Não é fórmula de extorquir; é uma norma de pedir.
Não é tarefa de humilhação; é um serviço de elevação.
Não é meio de constranger; é cumprimento do dever.
Não é expressão de desenestidade; é um testemunho de caridade;
Não é passeata de exibição; é um fator de exemplificação.
Não é motivo comprometedor; é um empreendimento de amor.
Não é iniciativa infiel e malsã; é uma prática de amor cristã.
Não é um caminho de falsidade; é um ninho de amizade, luz e verdade.

Autor desconhecido


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