Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
Livro: Roteiro. Lição nº 19. Página 83.
Do Apostolado de Jesus, destaca-se a
Simpatia por Alicerce da Felicidade Humana.
A violência não consta da sua técnica
de conquistar.
Ainda hoje, vemos vasta fileira de
lidadores do sacerdócio usando, em nome d’Ele, a imposição e a crueldade;
todavia, o Mestre, invariavelmente, pautou os seus Ensinamentos nas mais amplas
Normas de Respeito aos seus contemporâneos.
Jamais faltou com o Entendimento Justo
para com as Pessoas e as Situações.
Divino Semeador, sabia que não basta
plantar os bons princípios e sim oferecer, antes de tudo, à semente favoráveis
condições, necessários à germinação e ao crescimento.
Certo, em se tratando do interesse
coletivo, Jesus não menoscaba a energia benéfica.
Exprobra o comercialismo desenfreado
que humilha o Templo, quanto profliga os erros de sua época.
Entretanto, diante das criaturas
dominadas pelo mal, enche-se de profunda compaixão e tolerância construtiva.
Aos enfermos não indaga quanto à causa
das aflições que os vergastam, para irritá-los com reclamações.
Aos enfermos não indaga quando à causa
das aflições que os vergastam, para irritá-los com reclamações.
Auxilia-os e cura-os.
Os apontamentos que dirige aos
pecadores e transviados são recomendações doces e sutis.
Ao doente curado do Tanque de Betesda,
explica despretensioso: - Vai e não reincidas no erro para que te não aconteça
coisa pior.
À pobre mulher, apedrejada na praça
pública, adverte, bondoso: - Vai e não peques mais.
Não indica o inferno às vitimas da
sombra. Reergue-as, compassivo, e acende-lhes nova luz.
Compreende os problemas e as lutas de
cada um.
Atrai as crianças a si,
compadecidamente, infundindo nova confiança aos corações maternos.
Sabe que Pedro é frágil, mas não
desespera e confia nele.
Contempla o torvo drama do espírito de
Judas, no entanto, não o expulsa.
Reconhece que a maioria dos
beneficiários não se revelam à altura das concessões que solicitam, contudo,
não lhes nega assistência.
Preso, recompõe e orelha de Malco, o
soldado.
À frente de Pilatos e da Ántipas, não
pede providências suscetíveis de lançar a discórdia, ainda mesmo a título de
preservação da justiça.
Longe de impacientar-se com a presença
dos malfeitores que também sofreram a crucificação, inclina-se amistosamente
para eles e busca entendê-los e encoraja-los.
Á turba que o rodeia com palavrões e
cutiladas envia pensamentos de paz e votos de perdão.
E, ainda além da morte, não foge aos
companheiros que fugiram. Materializa-se, diante deles, induzindo-os ao serviço
da regeneração humana, com o incentivo de sua presença e de seu amor, até ao
fim da luta.
Em todas as Passagens do Evangelho,
perante o Coração Humano, Sentimos no Senhor o Campeão da Simpatia, Ensinando
Como Sanar o Mal e Construir o Bem.
E desde a Manjedoura, sob a sua Divina
Inspiração, um Novo Caminho Redentor se abre aos Homens, no Rumo da Paz e da
Felicidade, com Bases no Auxílio Mútuo e no Espírito de Serviço, na Bondade e
na Confraternização.
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