Existem tribulações e tribulações...
Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na
construção da paz onde estivermos.
Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações
que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.
Vejamos algumas:
- a queixa contra alguém;
- a reclamação agressiva;
- o palavrão desatado pela cólera;
- a resposta infeliz;
- a frase de sarcasmo;
- o conceito depreciativo;
- o apontamento malicioso;
- o gesto de azedume;
- a crítica destrutiva;
- o grito de desespero;
- o pensamento de ódio;
- a lamentação do ressentimento;
- a atitude violenta;
- o riso escarninho;
- a fala da irritação;
- o cochicho do boato;
- o minuto de impaciência;
- o parecer injusto;
- a pancada verbal da condenação...
Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz
de atear o incêndio da discórdia. E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa
alguma.
Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e
saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para
que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.
Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora
voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de
trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Paciência. Lição nº 15. Página 74.
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