Frequentemente, na Terra, declaramos sofrer:
- Assédio de tentações;
- Cansaço da vida;
- Impaciência contínua;
- Desânimo sistemático;
- Acesso de cólera;
- Crises de tédio;
- Ingratidão de amigos;
- Tristeza constante;
- Inaptidão ao serviço;
- Isolamento doméstico;
- Ostracismo social;
- Desolação interior;
- Incerteza de rumo.
Isso é perfeitamente compreensível até a ocasião em
que somos felicitados pelo conhecimento espírita; depois do conhecimento
espírita, entretanto, qualquer alegação dessa natureza, denota algo errado em
nós, reclamando a retificação necessária.
Um professor interpreta a lição para que o aluno se
liberte da ignorância.
Um médico interpreta as informações de laboratório
para restabelecer o doente.
Assim também, a Doutrina Espírita interpreta o
Evangelho de Jesus, através de Allan Kardec, para que venhamos a entrar na
vivência da Religião do Cristo, que é a Religião do Universo.
Para todos nós, os espíritos desencarnados, que não
tivemos a felicidade de renascer em berço espírita, com a noção mais ampla de
nossas responsabilidades e obrigações adquiridas mais cedo, a reencarnação na
Terra se divide em dois quadros distintos para julgamento diverso: o que éramos
e fazíamos, antes do conhecimento espírita, e o que passamos a ser e fazer
depois dele.
Pelo Espírito Albino Teixeira. Psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
Livro: Caminho Espírita. Lição nº 52. Página 115.
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