sábado, 27 de dezembro de 2014

O OLHAR DE JESUS



Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Viajor. Lição nº 08. Página 45.

Recordemos o Olhar Compreensivo e Amoroso de Jesus, a fim de esquecermos a viciosa preocupação com o argueiro que, por vezes, aparece no campo visual dos nossos irmãos de experiência.
O Mestre Divino jamais se deteve na faixa escura dos companheiros de caminhada humana.
Em Bartimeu, o cego de Jericó, não encontra o homem inutilizado pelas trevas, mas sim o amigo que poderia tornar a ver, restituindo-lhe, desse modo, a visão que passa, de novo, a enriquecer-lhe a existência.
Em Maria de Magdala, não enxerga a mulher possuída pelos gênios da sombra, mas sim a irmã sofredora e, por esse motivo, restaura-lhe a dignidade própria, nela plasmando a beleza espiritual renovada que lhe transmitiria, mais tarde, a mensagem divina da ressurreição.
Em Zaqueu, não identifica o expoente da usura ou da apropriação indébita, e sim o missionário do progresso enganado pelos desvarios da posse e, por essa razão, devolve-lhe o raciocínio à administração sábia e justa.
Em Simão Pedro, no dia da negação, não se refere ao cooperador enfraquecido, mas sim ao aprendiz invigilante, a exigir-lhe compreensão e carinho, e por isso transforma-o, com o tempo, no baluarte seguro do Evangelho nascente, operoso e fiel até o martírio e a crucificação.
Em Judas, não surpreende o discípulo ingrato, mas sim o colaborador traído pela própria ilusão e, embora sabendo-o fascinado pelas honrarias terrestres, sacrifica-se, até o fim, aceitando a flagelação e a morte para doar-lhe o amor e o perdão que se estenderiam pelos séculos, soerguendo os vencidos e amparando a justiça das nações.
Busquemos algo do Olhar de Jesus para nossos olhos e a crítica será definitivamente banida do mundo de nossas consciências, porque, então teremos atingido o grande entendimento que nos fará discernir em cada companheiro do caminho, ainda mesmo quando nos mais inquietantes espinheiros do mal, um Irmão Nosso, necessitado, antes de tudo, de nosso auxílio e de nossa compaixão.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

LUZ NO LAR


Pelo Espírito Scheilla. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Luz no Lar . Lição nº 09. Página 33.

Se a tempestade nos devasta as plantações, não nos esqueçamos do Espaço Divino do Lar, onde o canteiro de nossa boa vontade, na vinha do Senhor, deve e pode florir para a frutificação, a benefício de todos.
Organizemos o nosso Agrupamento doméstico do Evangelho.
O Lar é o coração do organismo social.
Em Casa, começa nossa missão no mundo.
Entre as Paredes do templo familiar, preparamo-nos para a vida com todos.
Seremos, Lá Fora, no grande campo da experiência pública, o prosseguimento daquilo que já somos na intimidade de nós mesmos.
Fujamos à frustração espiritual e busquemos no relicário doméstico o sublime cultivo dos nossos ideais com Jesus.
O Evangelho foi iniciado na Manjedoura e demorou-se na casa humilde e operosa de Nazaré, antes de espraiar-se pelo mundo.
Não há serviço da fé viva, sem aquiescência e concurso do coração.
Se possível, continuemos trabalhando sob a tormenta, removendo os espinheiros da discórdia ou transformando as pedras do mal em flores de compreensão, suportando, com heroísmo, o clima do sacrifício, mas, se a ventania nos compele a pausas de repouso, não admitamos o bolor do desânimo nos serviços iniciados.

Sustentemos em Casa a chama de nossa esperança, estudando a Revelação Divina, praticando a fraternidade e crescendo em amor e sabedoria, porque, segundo a promessa do Evangelho Redentor, - "onde estiverem dois ou três corações em Seu Nome", aí estará Jesus, amparando-nos para a ascensão à Luz Celestial, Hoje, Amanhã e Sempre.

sábado, 22 de novembro de 2014

ASSISTÊNCIA PARTICULAR




Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Encontro Marcado. Lição nº 10. Página 40.

Serás uma coluna sólida para a sustentação do instituto de fraternidade a que pertenças; no entanto, terás também a tua obra de assistência particular.
Não te limitarás, contudo, a desfazer os obstáculos de natureza estritamente material.
Transportarás contigo os tesouros do coração em disponibilidade constante, de tal maneira que os outros possam sacar de tua alma as quotas de amparo moral de que precisam para o desempenho das tarefas que a vida lhes assinala.
Começarás no ambiente doméstico. Ouvirás com paciência as opiniões contraditórias do parente difícil e prestarás o serviço que as circunstâncias te exijam, incluindo os encargos humildes, considerados de servidão.
Na oficina de trabalho ou no templo de tua fé, não esperarás que o chefe, o diretor, o colega, o companheiro ou o subordinado pronunciem reclamações para resolver os problemas, cuja presença reconheces, e sim desenvolverás esforço máximo para que a harmonia e a segurança permaneçam resguardadas na equipe, evitando qualquer ruptura nos mecanismos da ação. 
E, no giro dos passos cotidianos, seja na rua ou no ônibus, não te recusarás a estender o braço amigo ao doente ou à criança, sob o pretexto da falta de tempo; abster-te-ás de tomar a atenção dos balconistas, quando o horário de trabalho esteja findo, ponderando que eles, possivelmente estarão presos a compromissos familiares que nunca te pesaram nos ombros; pagarás tuas dívidas com o senso da exatidão, sem desprezar as contas singelas, reconhecendo que alguns cruzeiros constituem subida importância entre muitos daqueles que te honraram com pequeninos serviços; dirás “muito obrigado” à telefonista ou à costureira que te atenderam as solicitações; agradecerás com uma boa palavra o transeunte a quem pediste um esclarecimento e que te ajudou com gentileza, sem o dever de te auxiliar; não censurarás o moço do armazém, quando traga uma encomenda em regime de atraso, lembrando-te de que ele estará atravessando provas ocultas, que talvez não suportarias, chorando no íntimo e satisfazendo, ao mesmo tempo, os imperativos da profissão.
Diariamente, todos somos chamados às realizações de essência social.
Atende à tua empresa particular, nesse sentido.
Age, porém, de tal modo que o mal não venha a surgir provocando contenção.
Seja onde for, tanto quanto possível, faze o bem antes dele.


sábado, 1 de novembro de 2014

OLHAI AS AVES DO CÉU

Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. XXV


6 – Não queirais entesourar para vós tesouros na Terra, onde a ferrugem e a traça os consomem, e onde os ladrões os desenterram e roubam. Mas entesourai para vós tesouros no céu, onde não os consomem a ferrugem nem a traça, e onde os ladrões não o desenterram nem roubam. Porque onde está o tesouro, aí está também o teu coração.
            Portanto vos digo: Não andeis cuidadosos da vossa vida, que comereis, nem para o vosso corpo, que vestireis. Não é mais a alma do que a comida, e o corpo mais do que o vestido? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem fazem provimentos nos celeiros; e, contudo, vosso Pai celestial as sustenta. Porventura não sois muito mais do que elas? E qual de vós, discorrendo, pode acrescentar um côvado à sua estatura? E por que andais vós solícitos pelo vestido? Considerai como crescem os lírios do campo; eles não trabalham nem fiam; digo-vos mais, que nem Salomão, em toda a sua glória, se cobriu jamais como um destes. Pois se ao feno do campo, que hoje é e amanhã é lançado no forno. Deus veste assim, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos cobriremos? Porque os gentios é que se cansam por estas coisas. Porquanto vosso Pai sabe que tendes necessidade de todas elas. Buscai primeiramente o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas se vos acrescentarão. E assim não andeis inquietos pelo dia de amanhã. Porque o dia de amanhã a si mesmo trará seu cuidado; ao dia basta a sua própria aflição. (Mateus,  19-21, 25-34).
            7 – Se tomássemos estas palavras ao pé da letra, elas seriam a negação de toda a previdência e de todo o trabalho, e conseqüentemente, de todo o progresso. Segundo esse princípio, o homem se reduziria a um expectador passivo. Suas forças físicas e intelectuais não seriam postas em atividade. Se essa tivesse sido a sua condição normal na Terra, ele jamais sairia do estado primitivo, e se adotasse agora esse princípio, não teria mais nada a fazer. É evidente que não poderia ter sido esse o pensamento de Jesus, porque estaria em contradição com o que ele já dissera em outras ocasiões, como no tocante às leis da natureza. Deus criou o homem sem roupas e sem casa, mas deu-lhe a inteligência para produzi-las.(Ver cap. XIV, nº 6 e cap. XXV, nº 2).
            Não se pode ver nestas palavras, portanto, mais do que uma alegoria poética da Providência, que jamais abandona os que nela confiam, mas com a condição de que também se esforcem. É assim que, se nem sempre os socorre com ajuda material, inspira-lhes os meios de saírem por si mesmos de suas dificuldades. (Ver cap. XXVII, nº 8)
            Deus conhece as nossas necessidades, e a elas provê, conforme for necessário. Mas o homem, insaciável nos seus desejos, nem sempre contenta-se com o que tem. O necessário não lhe basta, ele quer também o supérfluo. É então que a Providência o entrega a si mesmo. Freqüentemente ele se torna infeliz por sua própria culpa, e por não haver atendido as advertências da voz da consciência, e Deus o deixa sofrer as conseqüências, para que isso lhe sirva de lição no futuro. (Ver cap. V, nº 4).
            8 – A Terra produz o suficiente para alimentar a todos os seus habitantes, quando os homens souberem administrar a sua produção, segundo as leis de justiça, caridade e amor ao próximo. Quando a fraternidade reinar entre os povos, como entre as províncias de um mesmo império, o que sobrar para um determinado momento, suprirá a insuficiência momentânea de outro, e todos terão o necessário. O rico, então, considerará a si mesmo como um homem que possui grandes depósitos de sementes: se as distribuir, elas produzirão ao cêntuplo, para ele e para os outros; mas, se as comer sozinho, se as desperdiçar e deixar que se perca o excedente do que comeu, elas nada produzirão, e todos ficarão em necessidade. Se as fechar no seu celeiro, os insetos as devorarão. Eis por que Jesus ensinou: Não amontoeis tesouros na Terra, pois são perecíveis, mas amontoai-os no céu, onde são eternos. Em outras palavras: não deis mais importância aos bens materiais do que aos espirituais, e aprendei a sacrificar os primeiros em favor dos segundos.(Ver cap. XVI, nº 7 e segs.).
            Não é através de leis que se decretam a caridade e a fraternidade. Se elas não estiverem no coração, o egoísmo as asfixiará sempre. Fazê-las ali penetrar, é a tarefa do Espiritismo.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

HIGIENE ESPIRITUAL


Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Relicário de Luz. Lição nº 38. Página 81.

 


Ante os detritos da maledicência, usemos a vassoura das boas palavras.

Ante o lixo do sarcasmo, cavemos a fossa do silêncio.

Ante os vermes da crueldade, mobilizemos os antissépticos do socorro cristão.

Ante o vírus da cólera ou da irritação que nos defrontam nas frases ou nas atitudes alheias, pratiquemos a profilaxia da prece.

Ante os tóxicos do pessimismo negrejante, acendamos a claridade do bom ânimo.

Ante o veneno da ociosidade, mobilizemos os nossos recursos de serviço.

Ante as serpes da incompreensão, realizemos mais vasto plantio de caridade.

Ante os micróbios da desconfiança, incentivemos a nossa sementeira de boa-vontade e fé.

Ante a erva sufocante dos conflitos de opinião, refugiemo-nos na boa vontade para com todos, que procura garantir o bem, acima de tudo.

Ante as perigosas moléstias do amor próprio ferido, a expressar-se no corpo e na alma, através de mil modos, pratiquemos o perdão incondicional e incessante.

Jesus não é somente o nosso Divino Orientador, é também o Divino Médico de nossa vida.

Procuremos, pois, no Evangelho, as Justas Instruções para nossa Higiene Espiritual e alcançaremos a harmonia para sempre.

 

quinta-feira, 31 de julho de 2014

O GRITO DE CÓLERA

 

Pelo Espírito Neio Lucio. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Luz no Lar. Lição nº 27. Página 68.

 

Lembra-se do instante em que gritou fortemente, antes do almoço?

Por insignificante questão de vestuário, você pronunciou palavras feias em voz alta, desrespeitando a paz doméstica.

Ah! Meu Filho, quantos males foram atraídos por seu gesto de cólera!...

A mamãe, muito aflita, correu para o interior, arrastando atenções de toda a casa. Voltou-lhe a dor de cabeça e o coração tornou a descompassar-se.

As duas irmãs, que cuidavam da refeição, dirigiram-se precipitadamente para o quarto, a fim de socorrê-la, e duas terças partes do almoço ficaram inutilizadas.

Em razão das circunstâncias provocadas por sua irreflexão, o papai, muito contrariado, foi compelido a esperar mais tempo em casa, chegando ao serviço com grande atraso. Seu chefe não estava disposto a tolerar-lhe a falta e recebeu-o com repreensão áspera.

Quem o visse, ereto e digno, a sofrer essa pena, em virtude da sua leviandade, sentiria compaixão, porque você não passa de um jovem necessitado de disciplina, e ele é um homem de bem, idoso e correto, que já venceu muitas tempestades para amparar a família e defendê-la.

Humilhado, suportou as consequências de seu gesto impulsivo, por vários dias, observado na oficina qual se fora um menino vadio e imprudente.

Os resultados de sua gritaria foram, porém, mais vastos.

A mãezinha piorou e o médico foi chamado. Medicamentos de alto preço, trazidos às pressas, impuseram vertiginosa subida às despesas, e o papai não conseguiu pagar todas as contas de armazém, farmácia e aluguel de casa.

Durante seis meses, toda a sua família lutou e solidarizou-se para recompor a harmonia quebrada, desastradamente, por sua ira infantil.

Cento e oitenta dias de preocupações e trabalhos árduos, sacrifícios e lágrimas!

Tudo porque você, incapaz de compreender a cooperação alheia, se pôs a berrar, inconscientemente, recusando a roupa que lhe não agradava.

Pense na lição, Meu Filho, e não repita a experiência.

Todos estamos unidos, reciprocamente, através de laços que procedem dos desígnios divinos. Ninguém se reúne ao acaso. Forças superiores impelem-nos uns para os outros, de modo a aprendermos a ciência da felicidade, no amor e no respeito mútuos.

O golpe do machado derruba a árvore de vez. A ventania destrói um ninho de momento para o outro.

A ação impensada de um homem, todavia, é muito pior.

O grito de cólera é um raio mortífero, que penetra o círculo de pessoas em que foi pronunciado e aí se demora, indefinidamente, provocando moléstias, dificuldades e desgostos.

Por que não aprende a falar e a calar, a benefício de todos?

Ajude em vez de reclamar.

A cólera é força infernal que nos distancia da Paz Divina.

A própria guerra, que extermina milhões de criaturas, não é senão a ira venenosa de alguns homens que se alastra, por muito tempo, ameaçando o mundo inteiro.

 

domingo, 27 de julho de 2014


Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Vereda de Luz. Lição nº 17. Página 66.

A fé vive na base das nossas mínimas operações de cada dia e, por isso mesmo, amplia os horizontes de nossa alma, na medida de nosso esforço dentro da sublimação íntima.
O homem confia nas vias gástricas e alimenta-se com êxito.
Apoia-se nos pés e caminha desassombrado.
Espera o concurso das mãos e trabalha com habilidade.
Conhece o valor do pensamento e influencia milhões de pessoas com a palavra falada ou escrita.
Atende às leis naturais, que lhe orientam a experiência no corpo, e consegue estabilidade física por muitos anos.
Tudo na existência é serviço da Fé viva em Poderes que não vemos e em coisas que não podemos analisar.
É por essa razão que, além da Terra, cada criatura encontra aquilo que cultivou.
O avarento, exclusivamente entregue ao dinheiro, receberá em miragens de ouro, a sua desventura infernal.
O viciado, que se consagrou a sensações mentirosas da carne, achará no desejo insatisfeito a tortura de cada instante.
O criminoso, que se rendeu à violência, viverá entre os quadros escuros em que fixou os pensamentos delituosos.
O espírito inerte, que se devotou à ociosidade, reconhecer-se-á na paisagem fria e desolada dos que se relegaram à retaguarda de preguiça ou desânimo.
Não te canses de procurar a bondade e a beleza, a virtude e a sabedoria, a luz e o amor, cultivando-os sem descansar, porque o homem que procura os cimos da montanha domina a paisagem, compreendendo o infinito em que nos movemos na direção do Senhor, criando visão nova para novos surtos de Espiritualidade santificante, de vez que, no Bem ou no Mal, na Terra ou Fora dela, viveremos onde, pela Fé, estivermos situando o próprio Coração.

 

sábado, 26 de julho de 2014

DESPRENDIMENTO


 
Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Família. Lição nº 25. Página 154.
 
Fácil é desprender-se alguém da moeda que sobra, em favor do vizinho necessitado, mas é muito difícil projetar, a benefício dos outros, o sorriso de estímulo e o abraço da fraternidade que ajuda efetivamente.
Fácil é dar, de acordo com a nossa vontade e modo de ver ou sentir, mas é sempre difícil auxiliar o companheiro de jornada humana, segundo os projetos e aspirações que ele nos apresenta.
Fácil é desligar o coração de objetos e bens, no enriquecimento de quantos sejam simpáticos aos nossos caprichos individuais, mas é muito difícil ceder em favor daqueles que não nos acompanham as opiniões.
Fácil é transmitir o que nos custou esforço algum, entretanto, é difícil espalhar o que supomos conquista nossa.
Fácil é sacrificarmo-nos pela melhoria dos nossos amigos e familiares, no entanto, é sempre difícil a renunciação em auxílio dos que não oram pela cartilha de nossas devoções pessoais.
Fácil é libertar a palavra que ensina, mas é muito difícil desenvolver a ação que realiza.
Incontestavelmente, grande amor à Humanidade demonstra o aprendiz do Evangelho que distribui o pão e o remédio, o socorro e o ensinamento, a esmola e o auxílio, nas linhas materiais da vida; contudo, enquanto não aprendermos a dar de nosso suor, do nosso ponto de vista, do nosso concurso individual, do nosso sangue, do nosso tempo e de nosso coração, em favor de Todos, não ingressaremos, realmente, no grande Templo da Humanidade, onde receberemos, edificados e felizes, o título de Companheiros e Discípulos de Jesus.

 

domingo, 13 de julho de 2014

CONQUISTANDO A PAZ


Existem tribulações e tribulações...

Para extinguir aquelas que conturbam a vida, comecemos a cooperar na construção da paz onde estivermos.

Necessitamos, porém, conhecer as farpas que entretecem as inquietações que nos predispõem ao desequilíbrio e ao sofrimento.

Vejamos algumas:
- a queixa contra alguém;
- a reclamação agressiva;
- o palavrão desatado pela cólera;
- a resposta infeliz;
- a frase de sarcasmo;
- o conceito depreciativo;
- o apontamento malicioso;
- o gesto de azedume;
- a crítica destrutiva;
- o grito de desespero;
- o pensamento de ódio;
- a lamentação do ressentimento;
- a atitude violenta;
- o riso escarninho;
- a fala da irritação;
- o cochicho do boato;
- o minuto de impaciência;
- o parecer injusto;
- a pancada verbal da condenação...
Cada espinho invisível a que nos reportamos é comparável à chispa capaz de atear o incêndio da discórdia. E ganhar a discórdia não aproveita a pessoa alguma.
Tanto quanto possível, aceitemos as tribulações que a vida nos reserve e saibamos usar o amor e a tolerância, a paciência e o espírito de serviço para que estejamos realmente conquistando os valores e bênçãos da paz.
Não esperes que o próximo te solicite cooperação. Colabora voluntariamente, na certeza de que estarás realizando valiosas sementeiras de trabalho e de amor, na construção do futuro melhor.


Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Paciência. Lição nº 15. Página 74.

 

sexta-feira, 4 de julho de 2014

SUCESSO E NÓS


Pelo Espírito André Luiz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Diálogo dos Vivos. Lição nº 09. Página 68.


Você é o seu próprio pensamento em ação.
Todos somos filhos de Deus e, em qualquer lugar, estamos todos na Presença Divina.
A Suprema Lei da Vida é o Bem de Todos.
Concentre-se tão somente no bem e a sua imaginação funcionará por lente vigorosa, ampliando a visão dos bens que lhe enriquecem a vida.
A palavra é força criadora. Coloque bondade e compreensão no verbo que lhe expõe o modo de ser e a sua palavra realizará maravilhas.
Aceite a lei do progresso. Observe a árvore que você planta e verificará o imperativo da evolução.
Você pode e deve conservar-se fiel ao seu amor e ao seu ideal, mas não conseguirá ser feliz sem renovar-se.
Aprendamos com a fonte que prossegue sem alteração na estrutura essencial da corrente, entretanto, avança em movimento constante para os seus próprios objetivos.
A tarefa em suas mãos é semelhante a determinada empresa com os clientes que se lhe agregam aos interesses. O seu êxito terá sempre o tamanho do serviço que você preste.
Apague de sua mente e de sua conversação toda idéia ou palavra que estabeleça imagens condenatórias ou deprimentes.
A nossa existência é comparável à escada e todos nós somos capazes de utilizar os degraus que nos levem acima.
Nunca despreze os outros, nem despreze a você mesmo. Ninguém existe sem utilidade ou sem importância na Obra Divina da Criação.
Auxilie para o bem quanto e como possas, resguardando a consciência tranquila. De tudo o que dermos receberemos centuplicadamente.
Faça de Deus o seu mentor, o seu companheiro, o seu amigo e o seu sócio, reconhecendo que é nosso dever colocar-nos em Deus, tanto quanto Deus, por Suas Leis, está em nós.
Praticando o bem com esquecimento do mal, conforme evidenciam as Leis de Deus, entreguemo-nos às obrigações que a Divina Providência nos confiou, nos quadros do dia-a-dia.
E, em matéria de sucesso e segurança, paz e alegria, o nosso próprio trabalho, com a Bênção de Deus, fará o resto.
 

domingo, 15 de junho de 2014

CAUSA E EFEITO

 




TUDO CERTO


 
Não se diga sem orientação na tarefa do bem.
Movimentando providências inúmeras, as Leis da Vida nos situam a todos, em cada instante, na linha certa para a edificação do Reino de Deus.
É assim que você permanece com exatidão:
 
- no dia certo;
- no caminho certo;
- no lugar certo;
- no momento certo;
- no compromisso certo;
- no trabalho certo;
- na experiência certa;
- na posição certa;
- na circunstância certa;
- com a pessoa certa;
- com os recursos certos.
No que respeita à Sabedoria Divina, tudo está certo para que venhamos a realizar o melhor, amando e perdoando, aprendendo e servindo.
A ação, porém, é nossa.
Desse modo, sentir errado, pensar errado, decidir errado ou fazer errado constituem problemas que correm por nossa conta.


Pelo Espírito Scheilla. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Passos da Vida. Lição nº 39. Página 123.
 
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