segunda-feira, 9 de setembro de 2013

CONFLITOS PSICOLÓGICOS

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Tão fácil julgar os conflitos sentimentais que surjam nos outros!
Habitualmente, a opinião pública na Terra quase que até agora, em assuntos de sexo, se restringia a entender e aprovar os que se davam ao casamento e a estranhar ou reprovar os que se mantinham em celibato.

A evolução, no entanto, descortinou as ciências psicológicas da atualidade e as ciências psicológicas empreenderam o estudo das complexidades da alma, quase a lhe operarem o desnudamento.
E os problemas do sexo vão sobrando em escala crescente.
Casados e solteiros, jovens e adultos, quando em lutas emocionais apresentam distúrbios afetivos e impulsos ambivalentes, insatisfação e carência de ordem sentimental, dificuldades através de condições inversivas e fenômenos diversos da bissexualidade.

Sempre valiosa a contribuição da psicologia em socorro de quantos se identificam no mundo em situação paranormal, nos domínios do afeto, particularmente quando ensina aos pacientes a conquista da auto aceitação.

Entretanto, sem os princípios reencarnacionistas, definindo a posição de cada espírito segundo as leis de causa e efeito, qualquer tipo de assistência às vítimas de desajustes psicológicos resultará incompleto.

Nesse sentido é preciso recordar que todas as lesões afetivas que tenhamos imposto a alguém repercutem sobre nós, criando lesões consequentes e análogas em nosso campo espiritual:

- esse terá traumatizado almas queridas com os assaltos da ingratidão e se corporificou de novo no plano terrestre suportando os chamados desequilíbrios congênitos;

- aquele provavelmente haverá precipitado corações sensíveis em despenhadeiros do sentimento e renasceu carregando frustrações sexuais irreversíveis para todo o curso da própria existência;

- outro perseguiu criaturas irmãs do sexo oposto, mergulhando-as em desespero e delinquência e terá voltado à terra em condições inversivas;

- outros terão solicitado a própria internação em celas morfológicas de formação contrária aos seus impulsos mais íntimos, de modo a se isolarem transitoriamente para o desempenho de tarefas determinadas e nem sempre toleram as provas e empeços da própria escolha;

- e outros muitos ainda, que impuseram suicídios e crimes, traições e deserções a pessoas que lhes hipotecavam integral confiança, retornam à experiência física sofrendo tribulações complexas que variam conforme o grau da culpa com que dilapidaram a harmonia de si mesmos.

Diante dos nossos irmãos de humanidade em problemas sexuais, saibamos administrar-lhes amor e esclarecimento ao invés de menosprezo ou condenação.

Normalidade física não quer dizer no mundo que os nossos débitos das existências passadas fiquem extintos.

Em razão disso, muitas vezes, é possível que amanhã estejamos rogando amparo justamente àqueles aos quais hoje estendamos auxílio.

Encerrando os nossos apontamentos, lembremo-nos de que Allan Kardec formulou a questão número 202, em O Livro dos Espíritos, indagando da Espiritualidade Superior quanto à preferência dos amigos desencarnados, ante o renascimento no mundo, a perguntar para que setor da vida humana mais se inclinavam: se para o campo de trabalho do homem ou da mulher.

E os mentores da Codificação Kardequiana responderam convincentes: - Isso, na essência, não lhes importa. Vale, sim, para eles, acima de tudo, a prova que lhes compete experimentar.

Do livro: Na era do Espírito. Lição 25. Página 144

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