segunda-feira, 26 de agosto de 2013
domingo, 18 de agosto de 2013
A SEMENTE DE MOSTARDA
“Se tiverdes fé do tamanho de um grão de
mostarda”... - assim falou o Senhor.
Importante indagar porque não teria o Mestre
recorrido a outros símbolos.
Jesus poderia ter destacado a grandeza da fé,
buscando quadros mais sugestivos.
- A beleza do Hermon...
- A poesia do lago de Genesaré...
- O esplendor do firmamento Galileu...
- A riqueza do templo de Jerusalém...
Todos esses primores da paisagem que o circundava
ofereciam temas vivos para a exaltação da sublime virtude.
Entretanto, o Benfeitor Celeste toma a semente
minúscula da mostarda, como a dizer-nos que sem o reconhecimento de nossa
própria pequenez à frente do Eterno Amor e da Eterna Sabedoria não
conseguiremos amealhar o tesouro do entendimento e da confiança que a fé
consubstancia em si mesma.
A semente microscópica da mostarda desaparece, em
verdade, no seio da Terra, qual se fora inútil ou desprezível, todavia, não se
abandona à inércia, por sentir-se relegada ao abandono aparente.
Confia-se às leis que nos regem e, na dinâmica da
obediência construtiva, desvencilha-se dos envoltórios inferiores que a
encarceram, germina vitoriosa, e cresce para produzir, não para si mesma, mas,
para benefício dos outros, num eloquente espetáculo de bondade espontânea, ante
a majestade da natureza.
Possa o nosso coração, no solo das experiências
humanas, copiar-lhe o impulso de simplicidade e serviço e a nossa existência
será testemunho insofismável da magnificência divina cuja sublimidade
passaremos então a refletir.
Cessemos nossas indagações descabidas e busquemos
na criação o justo lugar que nos compete.
Nem com o brilho do diamante, nem com a cintilação
do ouro, nem com a sedução da prata, nem com a aristocracia do mármore, em que
tantas vezes temos procurado simplesmente a ilusão do poder que a morte
arrebata e modifica, mas, sim com a humildade viva do grão de mostarda que, arrojado
à solidão da Terra, sabe vencer, desabrochar, florir e cooperar na extensão do
brilho de Deus.
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Construção do Amor. Lição
nº 18. Página 85.
domingo, 4 de agosto de 2013
DIA E NOITE
pelo espírito EMMANUEL
Repousando o veiculo denso – o
corpo a que te junges -, o viajor, que és tu mesmo, prossegue na romagem
constante das horas.
E não te faltarão companheiros na
sombra, a copiarem perfeitamente os companheiros que preferes perante a luz.
Se malbaratas o tempo em
conversações infelizes, decerto avançarás, treva a dentro, intoxicando a ti
mesmo com o verbo envenenador.
Se te comprazes no vício,
cerradas as janelas da visão na carruagem carnal, identificarás, junto de ti,
quantos se alimentam à mesa do vampirismo.
Se te confias à cólera e à
agressividade, tão logo te retires do campo físico partilharás o pesadelo dos
que se nutrem de ódio e perseguição.
Se te agrada a idéia de
enfermidade, em cujas teias te conformas, sem qualquer resistência, em favor do
trabalho que te redimiria a imaginação, assim que te afastas do corpo, à
influencia do sono, entrarás na companhia deplorável de doentes do espírito,
que fazem da inércia a sua razão de ser.
Vale-te do dia para criar valores
novos e substanciais que te enriqueçam a vida
Lembra-te de que nossos laços
inferiores com o passado não jazem de todo extintos e numerosos desafetos de
ontem nos espreitam a invigilância de hoje para reconduzir-nos a novas
flagelações amanhã e quase todos aguardam a escuridão para multiplicar apelos
delituosos e sugestões infelizes.
Saibamos conquistar a noite, aproveitando os
recursos do dia para estender o bem, porque no símbolo do sol e da sombra temos
a imagem de vida e da morte, dependendo de nós mesmos fazer da existência um
cântico de beleza e harmonia, fraternidade e trabalho, para que o término de
nossas tarefas represente abençoada renovação.
Psicografia de Francisco Cândido
Xavier
Livro: Caridade. Lição nº 16. Página 61
Assinar:
Postagens (Atom)