terça-feira, 31 de dezembro de 2013

ENQUANTO BRILHA O AGORA

 
Atendei, enquanto é hoje, aos enigmas que vos torturam a mente.

Enquanto a Lei vos faculta a bênção do agora, extirpai do campo de vossa vida os vermes da inimizade, os pântanos da preguiça, os espinheiros do ódio, a venenosa erva do egoísmo e o pedregulho da indiferença, cultivando, com a segurança possível, a lavoura da educação, as árvores do serviço, as flores da simpatia e os frutos da caridade.

Enquanto os talentos do mundo vos favorecem, fazei o melhor que puderdes, porque, provavelmente, amanhã... Quem sabe?

Amanhã, talvez, os problemas aparecerão mais aflitivos.

- Os dias modificados...

- As oportunidades perdidas...

- As provas imprevistas...

- Os ouvidos inertes...

- Os olhos em plena sombra...

- A língua muda...

- As mãos mirradas...

- Os pés sem movimento...

- A cabeça incapaz...

- A carência de tempo...

- A visita da enfermidade...

- A mensagem da morte...

Despertai as energias mais profundas, enquanto permaneceis nas linhas da experiência física, entesourando o conhecimento e o mérito, através do estudo e da ação que vos nobilitem as horas, porque, possivelmente, amanhã, as questões surgirão mais complexas.

Não nos esqueçamos de que os princípios de correspondência funcionam exatos:

- Sementeira do bem: colheita de felicidade.

- Dever irrepreensivelmente cumprido: ascensão aberta.

- Trabalho ativo: progresso seguro.

- Cooperação espontânea: auxílio pronto.

Busquemos o melhor para que o melhor nos procure.

Tendes convosco o solo precioso fecundado pela chuva de bênçãos.

Utilizemo-lo, assim, na preparação do grande futuro, recordando a advertência do nosso Divino Mestre: - "Avançai, valorosos, enquanto tendes luz."

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Vozes do Grande Além. Lição nº 52. Página 219.
 

quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

SOLIDARIEDADE



Meu queridos irmãos, Paz em Jesus!
A Escola espírita Maria de Nazaré convida os confrades a participarem da nossa ultima campanha do quilo do ano de 2013. A data será dia 29/12 com concentração e preparação na Sede da Escola às 8:30. Rua Bom Conselho, 248 - Arruda. Recife/PE. Essa campanha Gigante será em benefício ao Lar de Paulo, Creche que funciona no Bairro de Àgua Fria e é atendida pela Escola. Ver site: http://crechelardepaulo.org.br/
Contamos com sua Perticipação!!!!

Obs: Aos irmãs que desejarem participar, devido ao número de participantes, por favor, levan um saco para ajudar na coleta de materiais alimentícios.


Paz e Luz!!!

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!!!


domingo, 8 de dezembro de 2013

AMOR E CARMA

Adenauer Novaes

 

Muitas criaturas se ligam a outras por impositivos da Lei de Causa e Efeito, que geralmente faz com que o credor se una ao devedor de si mesmo. Nas dificuldades de relacionamento, costuma-se evocar esse princípio como justificativa para as desavenças domésticas, porém, deve-se estar atento para as imperfeições próprias de cada um e que não estão relacionadas com o modo de ser do outro.

O casamento é portal de crescimento, qualquer que seja o passado dos cônjuges. Ligar-se a alguém é sempre opção de cada um, sem que signifique necessariamente anterior ligação cármica.

Quando o amor está presente numa relação, ele é capaz de suplantar qualquer carma passado, desde que o indivíduo não projete no outro suas próprias imperfeições.

O amor transcende a matéria da carne renascendo a cada nova etapa da Vida do espírito. Os vínculos afetivos entre as criaturas se fortalecem a cada encarnação, objetivando o amor puro e sincero.

Os vínculos que firmamos numa encarnação não quebram aqueles que fizemos nas vidas anteriores. O verdadeiro amor não se acaba nem diminui com a convivência do ser amado com outrem. Casar com alguém não significa prender-se àquela pessoa nas encarnações futuras. Os vínculos se fortalecem pelo amor, porém, podemos estar ligados a alguém se o agredimos numa existência e ele não se equilibrou, necessitando novamente de nossa presença em sua vida para o aprendizado mútuo.

Entregar-se ao comando do amor é libertar-se dos atavismos que nos prendem ao sofrimento. Quem se deixa viver pelo amor alcança a plenitude libertando-se de carmas passados, entendendo o sofrimento como processo educativo salutar.

Transformar seu carma negativo em positivo é colocar a energia do amor a serviço do Bem Maior. Só o amor pode mobilizar e alterar o destino no sentido do crescimento espiritual.

O amor nunca se acaba. Por mais inconsequentes sejam as atitudes do outro, o amor verdadeiro permanece, desculpando e amparando o ser amado que momentaneamente desequilibrou-se.

Quando o amor já vem ferido de outras vidas, costuma reaparecer nas uniões provacionais. Se você se encontra nessa situação, verifique o que ainda não aprendeu com a nova união. É importante fazê-lo antes que seja tarde, para sua felicidade.

As uniões ditas cármicas podem se tornar uniões felizes desde que um dos cônjuges se disponha ao amor e a tornar o outro feliz. Repense sua união a fim de não ter que retornar nas mesmas circunstâncias.

Se você não mais deseja reencarnar na companhia de determinada pessoa, não a agrida. Termine a relação sem gerar carma negativo. Aprenda a conviver, como amigos.

Perceba que o amor de Deus coloca a serviço do ser humano Sua misericórdia, para diminuir os efeitos das atitudes negativas do passado, permitindo-lhe sua recuperação.

Não espere tempo algum para ajudar alguém com seu amor, sob pretexto da necessidade de que haja sofrimento para o progresso espiritual dele. Se possível, diminua aquele sofrimento. Aprende você e aprende o outro.

Ninguém é dono da vida de ninguém. A desencarnação promove a alforria necessária para muitos indivíduos que se sentem presos na vida a alguém.

Liberte-se libertando o outro da posse excessiva. Não se obrigue a vincular-se a alguém por pena ou piedade. Verifique suas necessidades evolutivas e o bem que você poderá fazer ao outro lhe permitindo sentir-se em igualdade de condições com seus semelhantes. Se a vida o colocou ao lado de alguém que necessita de cuidados, faça-o com consciência de seu papel e de sua responsabilidade.

O carma do filho deficiente coloca frente a frente antigos amores e, às vezes, antigos desafetos. A mãe que se dedica ao filho deficiente é duas vezes mãe, pois coloca acima de tudo o amor pelo seu filho que é diferente dos outros.

Não guarde mágoa em seu coração. Não o manche com a tinta negra do ódio. O verdadeiro amor não se magoa, pois compreende a atitude do outro, própria de seu nível de evolução.

Jesus reencarnou sem carma para nos ensinar, através de sua mensagem, como aprender com nossos equívocos do passado.


--
Dora Carvalho

 

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

ENCONTROS COM A SABEDORIA ESPIRITUAL



Meus irmãos, estamos em atividades festivas com Grandes Espíritos saldando este mês de grande reflexão, o nascimento de Jesus, conforme programação abaixo.
Por isso, convidamos a todos a fazer parte desse ciclo de palestras especiais que nos trará momentos de bastante conhecimento com espíritos sublimes. Lembrando que no dia 24 teremos a palestra Natal com Jesus com palestra do nosso irmão Iraponan Arruda e a Confraternização 2013 da Escola Espírita Maria de Nazaré, e todos estão convidados e entrar em sintonia com o Nosso Mestre e nossa Mãe querida nessa noite tão importante para nós espíritos encarnados e desencarnados.
 
Desejamos Paz e Luz!
 
 
 
 
 
 
 
 
 


sexta-feira, 1 de novembro de 2013

 

O Brasil estará recebendo nesses próximos dias um grande divisor de águas, nas discussões que se referem ao aborto, para a história do país e dos segmentos religiosos que lutam em defesa da vida.
Trata-se da vinda de um filme americano que denuncia as várias faces da criminalização do aborto. “Blood Money – Aborto Legalizado”. "O documentário trata do funcionamento legal desta indústria nos Estados Unidos, mostrando “de que forma as estruturas médicas disputam e tratam sua clientela, os métodos aplicados pelas clínicas para realização do aborto e o destino do lixo hospitalar, entre outros temas, de forma muito realista”, conta Girão. O filme também faz denúncias como a prática da eugenia e do controle da natalidade por meio do aborto e trata aspectos científicos e psicológicos relacionados ao tema, como o momento exato em que o feto é considerado um ser humano e se há ou não sequelas para a mulher submetida a este procedimento.
“Blood Money – Aborto Legalizado” traz, ainda, depoimentos de médicos e outros profissionais da área de saúde, de pacientes, cientistas e da ativista de movimentos negros dos EUA, Alveda C. King, sobrinha do pacifista Martin Luther King, que também apresenta o documentário. Dra. Alveda é envolvida em discussões sobre o mecanismo de controle racial nos EUA – o maior número de abortos é realizado nas comunidades negras.”






"Na luta em defesa da vida, só temo o silêncio dos bons"

 






Veja mais em:
Link Relacionado:
·         http://www.brasilsemaborto.com.br
 
Texto Adaptado de Iraponan Chaves de Arruda/ Coordenador executivo do Comitê Pernambucano da Cidadania pela Vida Brasil Sem aborto (Recife/ PE).

 COMPARTILHEM, DIVULGUEM.

domingo, 27 de outubro de 2013

CARIDADE - ATITUDE


Caridade que se expresse tão somente na cessão do supérfluo pode facilmente induzir-nos à vaidade.

Não é difícil dar o que retemos, no entanto, a virtude genuína pede a doação de nós mesmos, através do que temos e do que somos.

Em razão disso, é preciso não esquecer que a caridade é também e acima de qualquer circunstância, o sentimento que nos rege a atitude.

No templo doméstico, caridade é compreensão e gentileza.

Em família, caridade é cooperação desinteressada e fraterna.

Na profissão, caridade é a honestidade.

No trabalho, caridade é o dever bem cumprido.

Na dor, caridade é a fortaleza.

Na alegria, caridade é a temperança.

Na saúde, caridade é a presença útil.

Na enfermidade, caridade é a paciência.

Na abastança, caridade é o serviço a todos.

Na pobreza, caridade é a diligência.

Na direção, caridade é a respeitabilidade.

Na obediência, caridade é a humildade digna.

Entre amigos, caridade é a confiança.

Entre adversários, caridade é o perdão das ofensas.

Entre os fortes, caridade é o socorro aos mais fracos.

Entre os bons, caridade é o auxílio aos menos bons.

Na cultura, caridade é o amparo à ignorância.

No poder, caridade é a autoridade sem abuso.

Em sociedade, caridade é o apoio fraterno que devemos uns aos outros.

Na vida privada, caridade é a conduta reta ante o próprio julgamento.

Não vale espalhar um tesouro amoedado com as vítimas de penúria, alimentando o ódio e a incompreensão, a revolta e o pessimismo nas almas.

Aceitemos a experiência que o Senhor nos reserva cada dia, fazendo o melhor ao nosso alcance.

Seja a nossa tarefa um cântico de paz e esperança, eficiência e alegria, onde estivermos.

E recebendo o divino dom de pensar e entender, irradiando os mais belos ideais que nos enriquecem a vida, em forma de serviço aos semelhantes, a caridade será, em nossos corações, a luz constante clareando, desde as sombras da terra, os mais remotos horizontes de nosso luminoso porvir.

 

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier
Livro: Linha 200. Lição nº 18. Página 90.

domingo, 20 de outubro de 2013

A GRANDE INSTRUTORA




Benemérita instrutora existe, cuja visitação sempre recebemos com alarme e às vezes com reclamações infindáveis.
Orienta sem gritaria e ampara sem violência.
Semelhante mentora palmilha todas as estradas humanas e chama-se "Enfermidade".
Nesta afirmativa não há lirismo simbólico.
Desejamos apenas considerar que a doença é a correção provocada por nossos próprios desequilíbrios, agora ou no passado, atuando, a fim de que não venhamos a cair em maiores padecimentos na esteira do tempo.
Por isso mesmo, vale receber-lhe a presença com respeito, moderação e bom ânimo.
Se a dor te não impede a movimentação orgânica, persevera com o trabalho, sem desprezá-lo, embora não possas atender a todos deveres na feição integral, e não olvides que enquanto o corpo é suscetível de ação própria, o serviço é o melhor reconstituinte para as deficiências da vida física e o melhor sedativo para os aborrecimentos morais.
Se a enfermidade age nas células que permanecem a teu serviço, confia-te ao pensamento reto.
Nunca te entregues à revolta, ao desalento ou à indisciplina.
Esse trio de sombras te encarceraria em maiores conflitos mentais.
A mente insubmissa ou desesperada não poderá governar o cosmo vital a que se ajusta, agravando os seus próprios problemas.
Ergue-te, em espírito, na intimidade do coração, trabalha sempre e não percas o sorriso de confiança.
Cada dia é nova folha do livro infinito da vida e a proteção do Senhor não nos abandona.
Se tens o corpo atado ao leito, incapaz de mobilizar as próprias energias a benefício de ti mesmo recorda que, por vezes, a lição da enfermidade deve ser mais longa, a favor de nossa grande libertação no futuro.
Toda perturbação guarda origens profundas na alma e se o veículo físico passará sempre, à feição de veste corruptível, o espírito é o herdeiro da vida imortal.
Indispensável pensar nisso para que a serenidade nos dignifique nas horas de crise, porquanto representam grande apoio para nós mesmo a calma e a coragem que espalhamos naqueles que nos cercam.
O doente inconformado é um centro de sombrios pensamentos, ligados à discórdia, à rebelião e ao desânimo.
A enfermidade exerce a função de mestre precioso.
Faze silêncio em ti e ouve-lhe os avisos ligeiros ou as advertências profundas.
E ainda que te encontres à frente da morte, lembra-te do Amigo Divino que demandou a ressurreição através do leito erguido na cruz, usando o infinito amor e a extrema renúncia, no próprio sacrifício, para sanar as dores da humanidade.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Visão Nova. Lição nº 17. Página 75.

 

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

COMPAIXÃO EM FAMÍLIA



"Mas se alguém não tem cuidado dos seus e, principalmente dos da sua família, negou a fé...”. Paulo. I Timóteo, 5:8.

São muitos assim...
Descarregam primorosa mensagem nas assembleias, exortando o povo à compaixão, bordam conceitos e citações, a fim de que a brandura seja lembrada; entretanto, no instituto doméstico, são carrascos de sorriso na boca.

Traçam páginas de subido valor, em honra da virtude, comovendo multidões; mas não gravam a mínima gentileza nos corações que os cercam entre as paredes familiares.

Promovem subscrições de auxílio público, em socorro das vítimas de calamidades ocorridas em outros continentes, transformando-se em titulares da grande benemerência; contudo, negam simples olhar de carinho ao servidor que lhes pões a mesa.

Incitam a comunidade aos rasgos de heroísmo econômico, no levantamento de albergues e hospitais, disputando créditos publicitários em torno do próprio nome; entretanto, não hesitam exportar, no rumo do asilo, o avô menos feliz que a provação expõe à caducidade.

Não seremos nós quem lhes vá censurar semelhante procedimento.

Toda migalha de amor está registrada na lei, em favor de quem a emite.

Mais vale fazer bem aos que vivem longe, que não fazer bem algum.

Ajudemos, sim, ajudemos aos outros, quanto nos seja possível; entretanto, sejamos igualmente bons para com aqueles que respiram em nosso hálito.

Devedores de muitos séculos, temos em casa, no trabalho, no caminho, no ideal ou na parentela, as nossas principais testemunhas de quitação.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Luz no Lar. Lição nº 64. Página 163.

 

domingo, 6 de outubro de 2013

DIZES-TE


 
Dizes-te pobre; entretanto, milionários de todas as procedências dar-te-iam larga fortuna por ínfima parte do tesouro de tua fé.

Dizes-te desorientado; contudo, legiões de companheiros, cujo passo a cegueira física entenebrece, comprar-te-iam por alta recompensa leve migalha da visão que te favorece, para contemplarem pequena faixa da natureza.

Dizes-te impedido de praticar o bem; todavia, multidões de pessoas algemadas aos catres da enfermidade oferecer-te-iam bolsas repletas por insignificante recurso da locomoção com que te deslocas, de maneira a se exercitarem no auxilio aos outros.

Dizes-te desanimado; sem te recordares, porém, de que vastas fileiras de mutilados estariam dispostos a adquirir, com a mais elevada quota de ouro, a riqueza de teus pés e a bênção de teus braços.

Dizes-te em provação; mas olvidas que, na triste enxovia dos manicômios, inúmeros sofredores cederiam quanto possuem para que lhes desses um pouco de equilíbrio e de lucidez.

Dizes-te impossibilitado de ajudar com a luz da palavra; no entanto, mudos incontáveis fariam sacrifícios ingentes para deter algum recurso do verbo claro que te vibra na boca.

Dizes-te desamparado; entretanto, milhões de criaturas dariam tudo o que lhes define a posse na vida para usar um corpo harmônico qual o teu, a fim de socorrerem os filhos da expiação e do sofrimento.

Por quem és, não lavres certidão de incapacidade contra ti mesmo.

Lembra-te de que um sorriso de confiança, uma prece de ternura, uma frase de bom ânimo, um gesto de solidariedade e um minuto de paz não têm preço na Terra.

Antes de censurar o irmão que traz consigo a prova esfogueante das grandes propriedades, sai de ti mesmo e auxilia o próximo que, muita vez, espera simplesmente uma palavra de entendimento e de reconforto, para transferir-se da treva à luz.

E, então, perceberás que a beneficência é o cofre que devolve patrimônios temporariamente guardados a distância das necessidades alheias, e que a caridade, lídima e pura, é amor sempre vivo, a fluir, incessante do amor de Deus.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 13. Página 39

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

REVERENCIANDO KARDEC



 
Antes de Kardec, embora não nos faltasse a crença em Jesus, vivíamos na Terra atribulados por flagelos da mente, quais os que expomos:

- o combate recíproco e incessante entre os discípulos do Evangelho;

- o cárcere das interpretações literais;

- o espírito de seita;

- a intransigência delituosa;

- o obsessão sem remédio;

- o anátema nas áreas da filosofia e da ciência;

- o cativeiro aos rituais;

- a dependência quase absoluta dos templos de pedra para as tarefas da edificação íntima;

- a preocupação de hegemonia religiosa;

- a tirania do medo, ante as sombrias perspectivas do além-túmulo;

- o pavor da morte, por suposto fim da vida.

Depois de Kardec, porém, com a fé raciocinada nos ensinamentos de Jesus, o mundo encontra no Espiritismo Evangélico benefícios incalculáveis, como sejam:

- a libertação das consciências;

- a luz para o caminho espiritual;

- a dignificação do serviço ao próximo;

- o discernimento;

- o livre acesso ao estudo da lei de causa e efeito, com a reencarnação explicando as origens do sofrimento e as desigualdades sociais;

- o esclarecimento da mediunidade e a cura dos processos obsessivos;

- a certeza da vida após a morte;

- o intercâmbio com os entes queridos domiciliados no Além;

- a seara da esperança;

- o clima da verdadeira compreensão humana;

- o lar da fraternidade entre todas as criaturas;

- a escola do Conhecimento Superior, desvendando as trilhas da evolução e a multiplicidade das “moradas” nos domínios do Universo.

Jesus - o amor.

Kardec - o raciocínio.

Jesus - o Mestre.

Kardec - o Apóstolo.

Seguir o Cristo de Deus, com a luz que Allan Kardec acende em nossos corações, é a norma renovadora que nos fará alcançar a sublimação do próprio espírito, em louvor da Vida Maior.

Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Doutrina de Luz. Lição nº 07. Página 35.

 

terça-feira, 24 de setembro de 2013

NA PRESENÇA DO CRISTO


 “Em verdade vos digo que o Céu e a Terra não passarão sem que tudo o que se acha na lei esteja perfeitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto.” Jesus - Mateus, 5.18. 

A ciência dos homens vem liquidando todos os problemas, alusivos ao reconforto da Humanidade.
Observou a escravidão do homem pelo próprio homem e dignificou o trabalho, através de leis compassivas e justas.
Reconheceu o martírio social da mulher que as civilizações mantinham em multimilenário regime de cativeiro e conferiu-lhe acesso às universidades e profissões.
Inventariou os desastres morais do analfabetismo e criou a grande imprensa.
Viu que a criatura humana tombava prematuramente na morte, esmagada em atividade excessiva pela própria sustentação e deu-lhe a força motriz.
Examinou o insulamento dos cegos e administrou-lhes instrução adequada.
Catalogou os delinquentes por enfermos mentais e, tanto quanto possível, transformou as prisões em penitenciárias-escolas.
Comoveu-se, diante das moléstias contagiosas, e fabricou a vacina.
Emocionou-se, perante os feridos e doentes desesperados, e inventou a anestesia.
Anotou os prejuízos da solidão e construiu máquinas poderosas que interligassem os continentes.
Analisou o desentendimento sistemático que oprimia as nações e ofereceu lhes o livro e o telegrafo, o rádio e a televisão que as aproxima na direção de um mundo só.
Entretanto, os vencidos da angústia aglomeram-se na Terra de hoje como enxameiavam na Terra de ontem...
Articulam-se todas as formas e despontam de todas as direções.
Perderam o emprego, que lhes garantia a estabilidade familiar e desorientam-se abatidos, a procura de pão.
Foram despejados de teto, hipotecado à solução de constringentes necessidades e vagueiam sem rumo.
Encontram-se despojados de esperança, pela deserção dos afetos mais caros, e abeiram-se do suicídio.
Caíram em perigosos conflitos da consciência e aguardam leve sorriso que os reconforte.
Envelheceram sacrificados pelas exigências de filhos queridos que lhes renegaram a convivência nos dias da provação, e amargam doloroso abandono.
Adoeceram gravemente e viram-se transferidos da equipe doméstica para os azares da mendicância.
Transviaram-se no pretérito e renasceram, trazendo no próprio corpo os sinais aflitivos das culpas que resgatam, pedindo cooperação.
Despediram-se dos que mais amavam no frio portal do túmulo e carregam os últimos sonhos da existência cadaverizados agora no esquife do próprio peito.
Abraçaram tarefas de bondade e ternura e são mulheres supliciadas de fadiga e de pranto, conduzindo os filhinhos que alimentam à custa das próprias lágrimas.
Gemem discretos, e surgem na forma de crianças desprezadas, à maneira de flores que a ventania quebrou, desapiedada, no instante do amanhecer.
Para eles, os que tombaram no sofrimento moral, a ciência dos homens não dispõe de recursos.
É por isso que Jesus, ao reuni-los em multidão, no tope do monte, desfraldou a bandeira da caridade e, proclamando as bem-aventuranças eternas, no-los entregou por filhos do coração...
Companheiro da Terra quando estendes uma palavra consoladora ou um abraço fraterno, uma gota de bálsamo ou uma concha de sopa, aliviando os que choram, estás diante deles, na presença do Cristo, com quem, aprendemos que o único remédio capaz de curar as angústias da vida nasce do amor, que se derrama sublime, da ciência de Deus.


Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Livro da Esperança. Lição nº 02. Página 19.
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