Escola Espírita Maria de Nazaré
99 anos com trabalho e vivência no amor
terça-feira, 21 de janeiro de 2020
FELICIDADE E DEVER
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Religião dos Espíritos. Lição nº 51. Página 129.
Estudos e Dissertações em torno da Substância Religiosa de “O Livro dos Espíritos”, de Allan Kardec.
Reunião pública de 13/07/1959. Questão nº 922.
A procura da felicidade assemelha-se, no fundo, a uma caçada difícil.
Taxando-a por dom facilmente apreçável, há quem a procure entre os mitos do ouro, enferrujando as mais belas faculdades da alma, na fossa da usura; quem a dispute no prazer dos sentidos, acordando no catre da enfermidade; quem lhe suponha a presença na exaltação do poder terrestre, acolhendo-se à dor de extrema desilusão, e quem a busque na retenção do supérfluo, apodrecendo de tédio, em câmaras de preguiça.
Não há felicidade, contudo, sem dever corretamente cumprido.
Observa, pois, o dever de que a vida te incumbe.
Vê-lo-ás, hora a hora, no quadro das circunstâncias.
- Na fé que te pede serviço.
- No serviço que te roga compreensão.
- No ideal que te pede caráter.
- No caráter que te roga firmeza.
- No exemplo que te pede disciplina.
- Na disciplina que te roga humildade.
- No lar que te pede renúncia.
- Na renúncia que te roga perseverança.
- No caminho que te pede cooperação.
- Na cooperação que te roga discernimento.
Por mais agressivos se façam os empeços da marcha, não te desvies da obrigação que te recomenda o bem de todos, sempre que puderes e quanto puderes, seja onde for.
Porque te mostres leal a ti mesmo, é possível que a maioria te categorize à conta de ingrato e rebelde, fanático e louco.
A maioria, no entanto, nem sempre abraça o direito. Não podemos esquecer que, no instante supremo da humanidade, ela, a maioria, estava com Barrabás e contra o Cristo.
Cumpre, assim, teu dever, e, tomando da Terra somente o necessário à própria manutenção, de modo a que te não apropries da felicidade dos outros, estarás atingindo a verdadeira felicidade, que fulge sempre, como bênção de Deus, na consciência tranquila.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2019
FAMILIARES E AMIGOS
Pelo Espírito Emmanuel.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro: Rumo Certo. Lição nº 20. Página 77.
No torvelinho das preocupações em torno dos familiares queridos, pausemos, de algum modo, para enxergá-los, não com os olhos da afeição possessiva, e sim na posição de criaturas de Deus, como são, tanto quanto nós.
Queríamos talvez que eles cressem pelos nossos padrões; no entanto, possuem caminhos outros pelos quais chegarão às mesmas fontes de fé em que se nos apóia a existência.
Desejávamos pensassem pelas idéias que nos orientam a estrada, mas trazem consigo vocações e tendências, ideal e visão muito diversos daqueles que nos caracterizam a marcha.
Aspirávamos a tê-los no mesmo trabalho que mais se nos adapta à maneira de ser; todavia, nem sempre se destinam a fazer aquilo que nos compete realizar.
Anelávamos situá-los nos figurinos de felicidade que nos parecem mais justos e aconselháveis; entretanto, permanecem guiados pelo Governo da Vida para outros tipos de felicidade que ainda não chegamos a conhecer.
Às vezes, não nos conformamos ao vê-los sofridos ou inquietos, porém, é forçoso considerar que, como nos ocorre, estarão carregando débitos e compromissos que, nem nós e nem eles, resgataremos sem dificuldade ou sem dor.
Por tudo isso, aprendamos a observar nos entes amados criaturas independentes de nós, orientadas, frequentemente, noutros rumos e matriculadas em outras classes, na escola da experiência.
E, acima de tudo, reconhecendo quão importante se faz a liberdade para o desempenho das obrigações que nos foram assinaladas, saibamos respeitar neles a liberdade que igualmente desfrutamos, perante as Leis do Universo, a fim de crescerem e se aperfeiçoarem na condição de livres Filhos de Deus.
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